Obrigar o Sistema Único de Saúde (SUS) a
cobrir o exame de Detecção de Mutação Genética dos genes BRCA 1 e BRCA 2.
O Projeto de Lei Federal número 6262/2013, de autoria da Deputada Carmem
Zanotto (PPS/SC), pretende obrigar o Sistema Único de Saúde (SUS) a cobrir o
exame de Detecção de Mutação Genética dos genes BRCA 1 e BRCA 2 em mulheres com
histórico familiar de diagnóstico de câncer de mama ou ovário.
Este projeto tem por objetivo propiciar as mulheres a possibilidade de
fazer os exames de BRCA1 e BRCA2 (aquele que a atriz Angelina Jolie fez para
retirar os seios que tinham possibilidades de terem câncer de mama) para
detectarem com antecedência as incidências do câncer de mama e ovário. Este
projeto está parado na Câmara dos Deputados e nem foi enviado para a Comissões
da Casa para examinarem o conteúdo. Precisamos juntas nossas forças para que
muitas mulheres consigam se antecipar a doença e trata-lá antes de sua chegada. A forma parece brutal, retirar os seios e/ou
ovários, porém, além de retira-los ter que submeter estas mulheres as sessões
de quimio ou radio, bem como as possíveis rescindências (volta da doença ou sua
não cura) é uma forma de tortura e viola a dignidade destas mulheres. Não
submete-las a este tipo de tratamento desumano e cruel é propiciar uma vida
saudável e digna.
O exame é o mesmo que foi realizado pela atriz norte americana Angelina
Jolie, que perdeu a mãe aos 56 anos, vítima de câncer de ovário, e permite
identificar a existência de predisposição genética para cânceres de mama e
ovário. Ao ser detectada a mutação genética para os genes BRCA1 e
BRCA2, torna-se possível a adoção de medidas terapêuticas profiláticas para
prevenir o desenvolvimento do tumor. O Instituto Oncoguia contribuiu com a
construção do Projeto de Lei, sugerindo que haja um protocolo clínico que seja
reavaliado, no mínimo, a cada dois anos a fim de se adequar aos conhecimentos
técnicos vigentes e estabelecer todas as possibilidades terapêuticas para os
casos detectados da mutação genética dos genes BRCA1 e BRCA2.

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