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domingo, 14 de setembro de 2014

Genética e Oncologia: Aspectos difusos.



O câncer se estabelece no fundamento: “...é uma célula que perdeu seus mecanismos de controle normais e, conseqüentemente, apresenta um crescimento desregulado” (CÉSAR, 2014).

O câncer pode desenvolver-se a partir de qualquer tecido no interior de qualquer órgão. À medida que as células cancerosas crescem e se multiplicam, elas formam uma massa de tecido canceroso que invade os tecidos adjacentes e pode disseminar (produzir metástases) por todo o corpo.

Fisiopatologia: Câncer, seu desenvolvimento.

As células cancerosas desenvolvem-se a partir de células normais em um processo complexo denominado transformação. A primeira etapa nesse processo é a iniciação, na qual uma alteração do material genético da célula a instrui para tornar-se cancerosa. A alteração do material genético da célula é ocasionada por um agente denominado carcinógeno (p.ex., substâncias químicas, vírus, radiação ou luz solar). V.SUBTOMO I – SILVA, Professor César Augusto Venâncio.
Farmacologia Clínica - Uso Racional de Medicamentos. Oncologia - Drogas Quimioterápicas Subtomo i Volume i
Professor César Augusto Venâncio da Silva Silva
No entanto, nem todas as células são igualmente suscetíveis aos carcinógenos. Uma alteração genética na célula ou outro agente, denominado promotor, pode torná-la mais suscetível. Mesmo a irritação física crônica pode tornar as células mais propensas a se tornarem cancerosas. Na etapa seguinte, a promoção, uma célula que iniciou sua alteração torna-se cancerosa. A promoção não tem efeito sobre as células não iniciadas. Portanto, para ocorrer o câncer, são necessários vários fatores, freqüentemente a combinação de uma célula suscetível e um carcinógeno.  No processo através do qual uma célula normal torna-se cancerosa, em última instância, o seu DNA sofre uma alteração. Freqüentemente, é difícil se detectar alterações no material genético de uma célula, mas, algumas vezes, uma alteração de tamanho ou de forma de um determinado cromossomo indica um certo tipo de câncer. Por exemplo, um cromossomo anormal denominado cromossomo Filadélfia é encontrado em 80% dos indivíduos com leucemia mielocítica crônica.

Alterações genéticas também têm sido identificada em tumores cerebrais e cânceres do cólon, de mama, de pulmão e de ossos. Para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, podem ser necessárias várias alterações cromossômicas. Estudos sobre a polipose do cólon familiar (um distúrbio intestinal hereditário no qual ocorre a formação de pólipos que se tornam cancerosos) sugeriram como essa doença pode evoluir para um câncer de cólon: o revestimento normal do cólon começa a crescer mais ativamente (hiperprolifera) porque as células não mais possuem um gene supressor no cromossomo 5, que normalmente controla o seu crescimento. A seguir, uma discreta alteração do DNA promove alterações para formar um adenoma (um tumor benigno). Um outro gene (o oncogene RAS) faz com que o adenoma cresça mais ativamente. A perda subseqüente de um gene supressor do cromossomo 18 estimula ainda mais o adenoma e, finalmente, a perda de um gene do cromossomo 17 converte o adenoma benigno em câncer. Alterações adicionais podem fazer com que o câncer produza metástases.

Metástase.

Metástase é a propagação do câncer. As células cancerosas podem escapar de um tumor primário e entram na corrente sanguínea ou sistema linfático (sistema que produz, recolhe e transporta células que combatem as infecções). Que é como as células cancerígenas se espalham para outras partes do corpo.  Quando as células cancerosas se disseminam pela corrente sanguínea e formam colônias em outros locais, as colônias são chamadas metástases. Esta condição agrava muito a situação da doença e dificulta o processo de cura. Apenas 1 em cada 1.000 células que se desprendam do tumor primário poderá formar metástase, isso porque elas precisam de habilidades específicas para transpor as barreiras celulares e se disseminar. É comum acontecer das células se "encalharem" em algum gânglio e ali originar um novo tumor.
Progressão maligna
Displasia - Carcinoma in situ - Câncer - Metástase
Topografia
Morfologia
Geral
Quando as células cancerosas se espalham e formam um novo tumor em outro órgão, o novo tumor é um tumor metastático. As células do tumor metastático vêm do tumor original. Isto significa, por exemplo, que, se o câncer da mama se espalha para os pulmões, o tumor metastático no pulmão é composto de células de câncer de mama (não as células do pulmão).

Caracterizando: Câncer é um Tumor Primário Ou Metastático.


Para determinar se um tumor é primário ou metastático, um patologista examina uma amostra do tumor sob um microscópio. Em geral, as células cancerosas parecem versões anormais de células no tecido onde o câncer começou. Usando exames especializados para diagnóstico, um patologista é capaz de dizer de onde veio o câncer. Marcadores ou antígenos encontrados dentro ou em células de câncer vão confirmar a localização primária do câncer.

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